Thiago Hersan é Bacharel e Mestre em Engenharia Elétrica e da Computação pela Carnegie Mellon University.
Entre 2016 e 2020 Thiago atuou como desenvolvedor na ThoughtWorks, empresa referência em consultoria, metodologia ágil e entrega contínua. Mais recentemente, entre 2021 e 2023, foi Design Technologist, em um time de pesquisa e desenvolvimento na Amazon, onde foi responsável pelo desenvolvimento de algoritmos e modelos antropométrico para analise de fones de ouvido e aparelhos auditivos. Até dezembro de 2023, atuou como Professor Adjunto no Programa de Integrated Design and Media, na escola Tandon de Engenharia da Universidade de Nova York, onde ministrou disciplinas sobre programação criativa e computação física.
Como artista, desenvolve projetos com tecnologia há mais de 10 anos. Recentemente, em parceria com Mari Nagem, desenvolveu Cordiais, um projeto que usa modelos de reconhecimento de emoções através das micro expressões faciais para analisar uma seleção de pinturas históricas brasileiras que apresentam mulheres do (e para) o Brasil. Esse projeto foi contemplado com o Prêmio Marcantonio Vilaça em dezembro de 2021 e dá continuidade ao aplicativo The Happy App, desenvolvido entre 2018 e 2021.
Cita-se, ainda, o projeto Infinitum, no qual foram utilizados modelos de visão computacional para processar, editar e categorizar mais de 5000 imagens de pedras, metais e minerais do acervo do Museu das Minas e do Metal em Belo Horizonte. Entre os projetos em andamento, destaca-se a investigação sobre áreas verdes em centros urbanos, que inclui um modelo de reconhecimento de árvores e grama em imagens de satélites na plataforma HuggingFace.
Seu primeiro projeto, envolvendo aprendizado de máquina e visão computacional foi o memememe, desenvolvido com Radamés Ajna entre 2014 e 2016, e contemplado com o prêmio VIDA 15.0, da Fundacion Telefonica. Nesse projeto foi usado um modelo de visão computacional baseado em Haar Cascades para treinar um celular a se reconhecer no espelho.